História do Papel


A HISTÓRIA DO PAPEL

 A palavra papel é originária do latim “papiros” nome dado a um vegetal da família Sectário”, a medula de seus caules era empregada como suporte da escrita pelos egípcios há 2400 anos Antes de Cristo.

O homem desde os tempos mais remotos até os dias de hoje sente necessidade de se comunicar através da linguagem do desenho e ainda hoje o papel é considerado o principal suporte para a difusão da escrita da informação e de todo o conhecimento humano.

Antes do descobrimento e do fabrico do papel, muitos povos utilizavam formas curiosas de se expressarem através da escrita. Na Índia, usavam-se folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, nesta atividade ligada ao raciocínio foram utilizadas inicialmente as superfícies daqueles materiais que a natureza oferecia praticamente prontos para seu uso, no caso a matéria prima principal eram os vegetais.

Com esta finalidade, a história registra também o uso de tabletes de barro cozido, tecidos de fibras diversas, papiros, que apesar da fragilidade duram até hoje e pergaminhos, que era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra, que tinha um custo muito elevado.

Tanto o papiro e o pergaminho foram inventados pelos Egípcios, para que finalmente fosse inventado o papel.

Na China os livros eram feitos com conchas e carapaças de tartaruga, e a maioria dos historiadores concorda em atribuir a Tsai Lun da China, início século II, a primazia de ter feito papel por meio de polpação de redes de pesca e trapos, e mais tarde usando fibras vegetais a partir de fibras de bambu e seda, depois dessa invenção, o mundo não seria mais o mesmo.

Os espécimes que chegaram até os nossos dias provam que o papel feito pelos antigos chineses era de alta qualidade, que permite até mesmo, compará – los ao papel feito atualmente.

Curiosamente, o papel levou muito tempo para chegar ao Ocidente, antes foi largamente difundido entre os Árabes, que instalaram a primeira fábrica de papéis na Europa, precisamente na cidade de Játiva, na Espanha, em 1150.

Até o final do século XVIII, a fabricação do papel era totalmente artesanal, e só surgiu a indústria quando foi possível mecanizar o processo e com a invenção da imprensa, a necessidade de uma máquina de fabricar papel contínuo.

Atualmente, os papéis mais comuns são feitos de fibras de madeira, enquanto os mais nobres são produzidos com fibras de algodão ou linho.

Os de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade.

Nas últimas décadas as fábricas têm conseguido reduções significativas de poluentes nos efluentes líquidos e nas emissões gasosas para a atmosfera.